O senador Rodrigo Cunha participou nesta sexta-feira de reunião com a diretoria do Sebrae em Maceió para tratar da importância do Sistema S e economia criativa, setor que já responde por 2% do PIB de Alagoas.
Outro tema debatido no encontro foram os negócios de impacto social, que têm crescido bastante no Brasil, e têm como ponto focal conciliar o lucro com a melhoria da realidade das comunidades locais. Um dos objetivos do Sebrae é amplificar a divulgação sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), que visam a reduzir a pobreza e melhorar taxas de saneamento e educação, por exemplo.
Na reunião, a gestora empresarial do Sebrae, Fatima Aguiar, destacou as ações em campo para desenvolver ainda mais as feiras livres e mercados de Alagoas, empreendimentos tão presentes em nosso estado, e que geram empregos e ajudam a economia a girar.
“temos que estar atentos para ajudar a impulsionar os negócios que são a vocação dos alagoanos. Os mercados e feiras são um exemplo de sucesso de geração de empregos e desenvolvimento econômico. É importante também concluirmos o mais rapidamente possível o Polo de Tecnologia de Maceió, que já deveria ter sido concluído, para que Alagoas possa competir de igual para igual com outros estados”, afirmou Rodrigo Cunha.
*Contaminação de petróleo no litoral nordestino*
Outra ação importante do senador esta semana foi o envio de um ofício ao Ministério do Meio Ambiente solicitando informações sobre as medidas que a pasta está tomando para conter os danos do acidente. O surgimento de manchas de óleo começaram a surgir no início do mês passado em algumas praias do Nordeste, começando pela Paraíba, e já atingiram a costa de todos os estados nordestinos, chegando inclusive à foz do rio São Francisco.
Em Alagoas, pelo menos 12 praias já foram contaminadas pelas manchas de óleo.
No ofício, o senador alagoano expressa sua consternação com a situação, e ressalta a urgência da tomada de ações para controlar os danos. Não bastassem os prejuízos para o turismo, o alastramento do óleo pelas praias e águas marinhas têm afetado os corais e diversas espécies de animais, mais notadamente as tartarugas marinhas. Até o momento o governo brasileiro não apresentou hipóteses conclusivas sobre as causas do derramamento.
Diante disso, Rodrigo Cunha questionou o Ministério do Meio Ambiente sobre o plano de ação em marcha.
Há alguns meses, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, esteve na Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor, a qual o senador preside, para prestar esclarecimentos sobre a política ambiental no tocante à Amazônia.