Áudio que fala que HEHA e HGE em Maceió estão lotados de infectados por coronavírus é fake

Segundo a Sesau, todos os casos confirmados em Maceió estão sendo tratados em casa, sem precisar de internação médica.

Circula em vários grupos do WhatsApp um áudio atribuído a uma série de acontecimentos ocorridos dentro do Hospital Geral do Estado (HGE) e do Hospital Escola Doutor Hélvio Auto (HEHA) – antigo HDT.

No áudio, uma mulher não identificada relata que há um grande número de pessoas contaminadas pelo coronavírus sendo tratadas nas duas unidades de saúde, em Maceió. Ela comenta que “(…) Acabou de confirmar agora que tem seis casos no HGE confirmados e dez no HDT confirmadíssimos”, e complementa: “Os médicos do HGE não quiseram nem pegar e mandaram transferir os pacientes para a UTI [Unidade de Terapia Intensiva] do HDT”.

No entanto, a informação repassada nos grupos de WhatsApp não se sustenta. Até agora, segundo o último boletim sobre a Covid-19 emitido, nessa terça-feira (24), pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesau-AL), há apenas dez casos confirmados em Alagoas. Todos eles, de acordo com a Sesau, estão sendo tratados em casa, sem precisar de internação médica.

A Assessoria de Comunicação do HGE explicou que, quando um paciente apresenta sintomas da Covid-19, é feita uma triagem para uma sala de isolamento na unidade hospitalar, a fim de evitar o contágio com outras pessoas. Nessa sala, é feito o teste, e nos casos em que o paciente apresentar problemas respiratórios/dificuldades para respirar, será encaminhado para o Hospital Escola Doutor Hélvio Auto, hospital referência para tratamento de pessoas com quadro clínico suspeito de Covid-19.

A assessoria de comunicação do HEHA informou que não há na unidade hospitalar, até o momento, nenhum paciente confirmado com o novo coronavírus, no entanto há pessoas internadas sob suspeita da doença. A assessoria informou ainda que, embora o hospital seja referência para o tratamento de Covid-19 no estado, ele não atende demandas espontâneas, só recebendo pacientes encaminhados por outros serviços de saúde.

Fonte: SESAU