O presidente da Câmara Municipal de Porto Real do Colégio, vereador Ricardo Alagoano, pode prejudicar serviços essenciais prestados pela Prefeitura à população do município ribeirinho. O fato é que o parlamentar não colocou até o momento em votação a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) nem a LOA, lei que estima as receitas e fixa as despesas públicas para o período de um exercício financeiro.
Sem a aprovação das leis no legislativo de Porto Real do Colégio, o prefeito Aldo Popular fica impedido de conceder aumento ao funcionalismo público municipal, manter contratos para prestação de serviços essenciais na saúde em locais como Unidade de Pronto Atendimento e Unidades Básicas de Saúde, além de ficar impedido também de reabastecer as farmácias dos PSF’s e entregar fardamento e kits escolares aos estudantes que também serão prejudicados.
A esperada festa do Glorioso Bom Jesus dos Navegantes que aconteceria com programação festiva depois de dois anos sem acontecer por força da pandemia da COVID-19, também corre o risco de não ser realizada devido a não haver ainda a previsão de gastos para o ano de 2023. Os foliões de Colégio também podem ficar sem festa durante o período momesco se a LOA e LDO não forem aprovadas pela Câmara de Vereadores.
Que o presidente da Casa de Leis, Ricardo Alagoano, possa usar do bom senso e entender que quem perde nesse jogo de vaidade é o povo, principalmente as pessoas que vivem em estrema pobreza no município de Porto Real do Colégio. Que o nobre edil honre os votos de confiança que lhes foram dados e não queira por interesses mesquinhos protagonizar uma briga do mar com o rochedo onde quem só se lasca na história é o coitado do marisco.