Em um movimento estratégico para aumentar sua presença na Índia, a Apple está reorganizando sua estrutura de liderança para dar mais foco à região. A Apple está reorganizando sua formação executiva para dar mais atenção à Índia, não apenas como mercado, mas também para fabricação e desenvolvimento de produtos. Além disso, a empresa rastreará internamente a região de vendas da Índia de forma independente.
De acordo com um relatório da Bloomberg, essa mudança ocorre após a aposentadoria de Hugues Asseman, ex-vice-presidente responsável pela Índia, Oriente Médio, Mediterrâneo, Europa Oriental e África. Asseman será substituído por Ashish Chowdhary, que era o chefe da Índia. Chowdhary se reportará diretamente a Michael Fenger, que é o chefe de vendas de produtos da Apple.
Michael Fenger será uma das duas pessoas responsáveis pelas vendas da Apple globalmente. Ele, junto com Doug Beck, se reportará diretamente a Tim Cook.
A Índia tornou-se um mercado essencial para a Apple, como visto na receita recorde recente gerada na região, apesar de uma queda de 5% nas vendas totais. Os principais fornecedores também se mudaram para a Índia, e a Apple está trabalhando com a Foxconn para estabelecer novas instalações de produção do iPhone no país.
A fim de capturar vendas no competitivo segmento premium, a Apple estabeleceu uma loja online na Índia e planeja abrir suas primeiras lojas de varejo ainda este ano.
Leia também: Apple lança nova opção de cores vibrantes para iPhone 14, iPhone 14 Plus
Durante sua visita à Índia, o CEO Tim Cook enfatizou a importância do mercado indiano. Ele também compartilhou o foco renovado no mercado durante a última teleconferência de resultados, fazendo comparações com os primeiros anos da empresa na China.
A Apple tem três fornecedores importantes na Índia, que incluem Foxconn, Pegatron e Wistron. Atualmente, a gigante da tecnologia produz apenas as variantes não profissionais na Índia, incluindo o mais recente iPhone 14 e iPhone 14 Plus. A China ainda produz a maior parte dos iPhones, mas os planos agressivos da Índia para expandir as instalações de fabricação podem dar aos fornecedores uma importante alternativa à China.