Interpretar a realidade brasileira com base na lei americana não faz sentido, pois são contextos distintos. A legislação brasileira é completamente diferente. O Congresso Nacional pode tentar aprovar uma anistia? Sim, pode! Mas surge uma segunda questão: qual é a função de Bolsonaro para o político brasileiro? Ele é visto como um puxador de votos. Mas será que ele realmente cumpriu esse papel nas últimas eleições? Muitos criticam que não. Prova disso é que, no segundo turno, nas capitais onde ele foi apoiar, apenas um candidato alinhado ao bolsonarismo mais radical foi eleito.
Bolsonaro não conseguiu garantir a vitória de seus candidatos. Então, que tipo de puxador de votos é esse? Por que alguém se arriscaria a enfrentar a opinião pública e o Supremo para colocar outra pessoa de volta na disputa eleitoral, se ele nem mesmo é um puxador de votos eficiente? Bolsonaro pode ser muito mais útil, apesar das declarações de Valdemar da Costa Neto sobre anistia e outros interesses, como uma figura que participe de eventos, tire fotos, participe de carreatas, mas sem o poder de disputar diretamente.
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