A politização do vírus expõe idiotas diante da insanidade

Temos assistido um festival de insanidade nas últimas semanas. São pessoas que se travestem de idiotas em nome do patriotismo ou da lacração para aglomerar descaradamente e negar o vírus, o mesmo vírus que dizem ser negado pelos engravatados do Congresso Nacional. Parece que vivemos em nosso dia a dia o ‘faça o que digo e não faça o que faço’, dias de santa hipocrisia.

Quem seriam os culpados de proliferar o vírus? O presidente que ganhou o título de genocida por não ter comprado vacinas que não tinham eficácia ainda no ano passado? Governadores que polarizaram a questão numa quebra de braços com o Bozo (como alguns citam o presidente, acho que num apelido carinhoso) e forçaram a quebradeira sem recuar em nenhum imposto? Ou pobres prefeitos que ficaram na situação de marisco nessa briga do mar e do rochedo?

Não, não seriam os políticos os maiores culpados pela proliferação do vírus. Só precisamos parar e assistir quantas festas clandestinas têm sido encerradas pela polícia em todos os Estados, somente em Penedo, duas foram encerradas nos últimos oito dias. Praças lotadas nos finais de semana, futebol e vaquejadas acontecendo de forma tímida, igrejas com mais de 30% da capacidade e a culpa é dos políticos? Não, não é!

A culpa é de quem nega o vírus e vai pra manifestações em nome da pátria ou da democracia. Independente de bandeiras partidárias, o que mais vemos são idiotas armados com discursos vazios, demostrando claramente que veneram ou têm mito ou ladrão de estimação, promovendo um verdadeiro espetáculo de insanidade e gerando o colapso da saúde num país que já vive um período apocalíptico.