Em audiência na CCJ nesta quarta-feira, 19 de junho, no Senado Federal, o Ministro da Justiça e Ex-juiz Federal, Sérgio Moro, responde indagações de senadores sobre vazamento das mensagens trocadas entre ele e Dallagnol, um dos Coordenadores da Operação Lava Jato.
Alguns senadores que fazem oposição ao governo de Bolsonaro, estão neste momento fazendo duras críticas a ele e a Operação Lava Jato, após supostas mensagens em um grupo do Telegram onde participavam juízes, procuradores e policiais da famosa operação, que vazaram e foram divulgadas no site https://theintercept.com/brasil/
Em um dos pedidos do senador Humberto Costa, já que Moro alegou não acessar mais a rede há anos, que o mesmo pedisse a Dallagnol que entregasse o Smartphone dele para as mensagens serem periciadas.
“Vossa Excelência vai pedir a Dallagnol para entregar o celular para confirmar as conversas ou não? Ele está prejudicando o senhor. Vossa Excelência pegava os réus e perguntava das conversas de 2007, 2008. E Vossa Excelência não lembra das próprias mensagens” afirmou o senador do PT.
Moro respondeu que as mensagens foram fraudadas e por isso não pode garantir a integridade delas.
Outra pergunta do senador Ângelo Coronel foi o motivo por qual Sérgio Moro não autoriza o Telegram de entregar as suas mensagens, que segundo ele estão nas nuvens da plataforma, para a polícia fazer a análise.
Moro afirmou que nessa plataforma, após o usuário apagar a conta, elas não ficam nas nuvens, são deletadas pelo próprio Telegram.
O senador discordou e disse que pesquisou sobre e isso não procede.