Novak Djokovic é o maior: 36 finais de Grand Slam, 10 no US Open


O tempo não passa para Novak Djokovic, tenista de 36 anos que só vive de vitórias. Caso contrário, é impossível entender que nesta temporada ele esteve presente nas finais do Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e Aberto dos Estados Unidos.. No retorno a Nova York, dois anos depois de perder a final de 2021 para Daniil Medvedev, o sérvio bate mais uma vez às portas do título. Sua última vítima nesta sexta foi Ben Shelton, com placar de 6-3, 6-2 e 7-6 (4), em 2 horas e 41 minutos.

Já são 10 finais do último Grand Slam, empatando o recorde de todos os tempos de Bill Tildencom três títulos nas edições de 2011, 2015 e 2018. No debate sobre quem é o melhor da história, “Nole” vence por uma vitória esmagadora. Até 36 finais de Grand Slam brilham em seu repertório, outro recorde que será quase impossível de ser batido.

Djokovic é uma máquina praticamente perfeita. Das últimas 23 semifinais nas quatro grandes etapas do esporte, ele venceu 22 delas. O recorde geral é 36-11. Sua única falha nessa sequência foi contra Dominic Thiem, em Roland Garros, em 2019. Partida marcada pelo vento que afetou tanto o jogo quanto o resultado.

Shelton é muito bom e será bom por um tempo, mas pagou caro como novato contra um ser superior. Você não vence uma lenda com força bruta. Em uma quadra de Arthur Ashe fechada por ameaça de chuva, algo que os jogadores agradeceram para evitar o calor, Djokovic dominou a vontade do início ao fim.

Seu rival ‘quebrou’ no sétimo game com uma série de erros não forçados. Se você presentear o 23 vezes grande campeão, as chances de vencê-lo são reduzidas a zero.

Se Djokovic pudesse escolher a nacionalidade de um oponente, ele sempre diria que era americano. Ele derrotou adversários americanos em cada uma de suas últimas 31 partidas.

Novak teve um momento de tensão no nono game do set de abertura. Depois de desperdiçar quatro set points, ele salvou uma oportunidade de intervalo do jovem Ben. Sua abordagem ingênua ao voleio terminou com um chute na rede.

Shelton precisava de saques a 230 quilômetros por hora para sair na frente dos jogos. O americano rendeu-se mais do que as pessoas gostariam. Uma dupla falta deu a Djokovic a segunda chance na quinta rodada da continuação. Djokovic queria finalizar rápido e partiu para mais uma pausa.

Muito longe de Alcaraz

Neste momento, a única semelhança entre Shelton e Carlos Alcaraz é sua idade e usando uma camisa sem mangas na quadra. Shelton oferece apenas potencial e força de braço.

No estádio mais barulhento do mundo do tênis, houve silêncio quando Djokovic adicionou outra pausa no início do terceiro set. Ele viu tudo tão dentro da bolsa que relaxou um pouco demais. Isso fez com que ele passasse de 4-2 para 4-5, com set point para Shelton.

O sérvio não fechou a partida com o saque em 6 a 5 e o resultado foi para o tiebreak. O sonho de uma final com um representante americano acabou. O sonho da organização de ter um duelo ao sol entre Djokovic e Alcaraz no domingo permanece intacto.





Fonte: Jornal Marca