A ex-funcionária do San Diego Wave, Brittany Alvarado, alegou um padrão de comportamento abusivo da presidente do clube, Jill Ellis, em uma postagem nas redes sociais na quarta-feira.
A equipe negou veementemente as acusações em um comunicado, chamando-as de “imprecisas e difamatórias”, e defendeu o ex-técnico da seleção feminina dos Estados Unidos.
Alvarado alegou impactos “devastadores” na saúde mental dela e de outros funcionários e disse que Ellis “não tem lugar neste jogo”.
“As ações de Ellis mudaram a vida”, escreveu Alvarado, ex-gerente de vídeo e criação da Wave. “Ela prioriza o ganho pessoal em detrimento do bem-estar dos funcionários, fomentando um ambiente que permite comportamento abusivo.”
O Wave disse que as acusações de Alvarado contra a equipe e Ellis são “categoricamente falsas”.
“O San Diego Wave FC foi informado de uma publicação recente nas redes sociais de um ex-funcionário que contém declarações imprecisas e difamatórias sobre o clube”, disse o comunicado da equipe.
“As alegações feitas aqui são categoricamente falsas, incluindo aquelas dirigidas à nossa presidente Jill Ellis.”
Alvarado disse em sua postagem que se mudou no ano passado de Charlotte para San Diego para trabalhar na equipe técnica do Wave sob o comando de Casey Stone, que foi demitido em 24 de junho em meio a uma sequência de sete jogos sem vitórias.
Alvarado alegou ainda que o Wave estava mascarando sua imagem pública enquanto perpetuava “discriminação contra mulheres” e alegou que quase 75% dos mais de 30 funcionários que deixaram o clube desde sua temporada inaugural em 2022 eram mulheres.
San Diego acrescentou em sua declaração a intenção de buscar “todas as vias legais para resolver esse assunto”.
Uma investigação encomendada pela Federação de Futebol dos EUA em 2022 e liderada pela ex-procuradora-geral adjunta Sally Yates expôs problemas dentro da NWSL em relação à responsabilização, segurança dos jogadores e um sistema que não abordou as reclamações dos jogadores.
Fonte: Espn
