Nesta terça-feira, 21 de janeiro, o Ministério Público de Alagoas (MPAL) promoveu uma reunião com representantes do ASA, da administração do Estádio Municipal Coaracy da Mata Fonseca e do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM) para tratar das recentes ocorrências de violência envolvendo torcedores do clube. Durante o encontro, foram estabelecidas medidas rigorosas para punir os responsáveis e prevenir novos incidentes.
Conforme a ata da reunião, o MPAL determinou que os torcedores já identificados sofrerão as seguintes penalidades:
- Multas e ressarcimento dos danos causados;
- Prestação de serviços comunitários;
- Proibição de frequentar jogos do ASA;
- Reclusão, em caso de reincidência.
Além disso, o MPAL reforçou a necessidade de providências administrativas, como o aumento do policiamento, melhorias na organização dos acessos ao estádio e o cadastramento das torcidas organizadas.
Ações punitivas já em andamento
Entre as ações já ajuizadas, o MPAL protocolou nesta segunda-feira (20) uma ação penal contra o torcedor identificado como responsável por arremessar uma pedra no último jogo entre ASA e Penedense, ocorrido no domingo (19). Na petição, foi solicitado ao magistrado a proibição de que o torcedor frequente estádios durante todo o ano de 2025. O processo, registrado sob o número 0800008-59.2025.8.02.0058, está em andamento.
“Trabalharemos para assegurar que todos os danos sejam ressarcidos e que os agressores sejam proibidos de participar de eventos esportivos, preservando o espírito do futebol como um esporte de união e respeito”, afirmou o promotor.
Prevenção nos próximos jogos
Além das sanções aos torcedores, o MPAL exigiu que o ASA, a administração do estádio e o 3º BPM adotem providências imediatas para reforçar a segurança nos próximos jogos. Entre as medidas, estão:
- Reforço do policiamento e isolamento entre as torcidas;
- Cadastramento rigoroso das torcidas organizadas;
- Adequação dos acessos ao estádio para facilitar a entrada e saída dos torcedores.
Medidas severas em análise
O MPAL avalia a possibilidade de proibir torcidas organizadas nos estádios ou de realizar partidas com torcida única, caso os episódios de violência continuem. “Infelizmente, ações de alguns prejudicam todo o coletivo. Nossa prioridade é preservar a segurança e a integridade de todos os envolvidos”, concluiu Thiago Chacon.
Essas decisões mostram o compromisso do MPAL em combater a violência no esporte e assegurar que o futebol seja um espaço de respeito e convivência pacífica.