O caso Kleber Malaquias, crime ocorrido no município de Rio Largo, no dia 15 de Julho de 2020, é considerado de grande repercussão e, desde a manhã desta segunda-feira (17), o julgamento de quatro réus prende a atenção da sociedade alagoana. Iniciado por volta das 9h30, estendendo-se por 12 horas, o primeiro dia do júri foi concluído com depoimentos de testemunhas e interrogatório dos denunciados. O Ministério Público de Alagoas (MPAL) , bem representado pelos promotores de Justiça Lídia Malta Prata Lima e Thiago Riff, manterá sua postura acusatória sustentando as qualificadoras para o pedido de condenação de cada um.
Ao todo foram arroladas nove testemunhas, destas, quatro pelo MPAL, entre elas a mãe da vítima e o delegado Lucimério Campos, que à época era chefe da Policia Judiciária na cidade, atuou nas investigações, sendo substituído em seguida e afastado do inquérito . Ele foi o primeiro a depor e explicou detalhadamente todo o inicio do processo de investigação. Quem também depôs foi o secretário -executivo de Gestão Interna da Segurança Pública, delegado José Carlos André dos Santos.
Como acontece corriqueiramente nos júris, os réus se disseram inocentes e tentaram todas as formas de defesa durante os interrogatórios, porém esbarraram na firmeza da acusação que promete apresentar, nesta terça-feira (18), ao Conselho de Sentença, provas contundentes para que todos sejam condenados por homicídio duplamente qualificado – impossibilidade de defesa da vítima e promessa de recompensa pelo crime.
A princípio, o juiz que preside o júri, Eduardo Nobre, disse haver possibilidade de o júri se estender até a quarta-feira (19), no entanto , dependendo dos debates, pode ser concluído ainda amanhã.