A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (26), a segunda fase da Operação Dedo Sujo, ampliando as investigações sobre um esquema de comercialização clandestina de smartphones em Maceió e outras regiões do país.
As ações tiveram início após a prisão em flagrante de três suspeitos no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, onde agentes federais interceptaram duas malas contendo 112 aparelhos celulares sem documentação fiscal que comprovasse sua legalidade. Esse primeiro flagrante serviu de base para desdobramentos mais amplos, permitindo rastrear a origem da mercadoria e os envolvidos na importação irregular.
Em agosto de 2024, as investigações avançaram com a realização de mandados de busca e apreensão na cidade de São Paulo, incluindo a residência de uma suspeita ligada ao envio dos dispositivos eletrônicos a partir da tríplice fronteira, na região de Foz do Iguaçu/PR. Na ocasião, novos aparelhos foram apreendidos sem qualquer comprovação fiscal.
Nesta segunda etapa da operação, a Polícia Federal cumpre quatro mandados de busca e apreensão em Campinas/SP, em endereços ligados a parentes de um dos detidos em Maceió. O objetivo é aprofundar as apurações sobre o envolvimento dessas pessoas na logística do esquema, que pode ter ramificações em outros estados.
Os suspeitos foram indiciados por descaminho, crime previsto no artigo 334 do Código Penal, que trata da importação irregular de produtos sem o devido pagamento de tributos. As investigações seguem em andamento, e a Polícia Federal não descarta novas diligências nos próximos dias.
