A administração do prefeito Ronaldo Lopes valoriza as tradições do povo penedense com ações que enaltecem e resgatam a autoestima da população, como se viu no bairro Santo Antônio na tarde desta sexta-feira, 25.
A primeira localidade da cidade ribeirinha recebeu a terceira edição do Festival das Águas, evento promovido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos com apoio das secretarias de Cultura, Educação, Comunicação e das superintendências de iluminação e de limpeza pública.
A programação feita pelo Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) do tradicional Barro Vermelho movimentou a comunidade onde o Bloco da Alegria nasceu, agremiação carnavalesca fundada em 1977 que chegou a ter centenas de componentes.
“Nós criamos um bloco com o nome Bloco da Paquera, oito ou dez amigos, a gente andava de casa em casa só pra tomar uma”, recordou José Ronaldo Santos, um dos fundadores da brincadeira que gerou a Escola de Samba Bloco da Alegria.
O ex-presidente por mais de dez anos lembra ainda que a Esbal chegou a ter mais de 400 componentes. “Só na bateria eram 105 componentes, aí já não era mais um bloco, era uma escola de samba, com carro alegórico e abre alas, isso a gente foi criando, mas tudo que se cria um dia também se acaba”, concluiu Ronaldo antes de receber a homenagem da Secretária Ana Teresa Lopes, gestora da pasta que promove assistência social de forma ampla, responsável e inclusiva.
Além de reviver o Bloco da Alegria, com direito a samba no pé e no palco, o Festival das Águas propiciou apresentações de crianças atendidas com aulas de música no CRAS, de estudantes das escolas Douglas Apratto e Gabino Besouro e grupos de danças folclóricas formado por mulheres, encerrando com a alegria do frevo e dos bonecos gigantes.
“O Festival das Águas já é um marco da nossa gestão. Todos os anos a gente valoriza alguém ou alguma representação daqui do Barro Vermelho e esse ano nada mais bacana do que homenagear o Bloco da Alegria, que já proporcionou vários momentos especiais para vocês. Relembrar é viver e a gente tem que valorizar nossa cultura, nossas tradições”, disse Ana Teresa Lopes durante o evento encerrado com sorteio de prêmios.
Texto Fernando Vinícius
Fotos Fernando Vinícius