A Secretaria de Infraestrutura e Obras de Penedo realizou nesta quinta-feira (10), mais uma reunião do Plano Nacional de Habitação e Interesse Social (PLHIS), que tem por objetivo debater medidas em longo prazo para a área de habitação em Penedo, tendo como foco o acesso à moradia digna. Em Penedo, o ano base para que os problemas diagnosticados sejam solucionados é 2023.
A reunião foi realizada no auditório da Casa de Aposentadoria e contou com a participação dos agentes Comunitários de Saúde, que estão contribuindo com o diagnóstico dos problemas em suas áreas de atuação. O Plano apontará caminhos para o município propor, incentivar e executar ações, sendo importante ressaltar que as cidades que possuem o Plano terão prioridade na distribuição dos recursos na área de habitação.
O diagnóstico das condições de habitação do município irá possibilitar as condições de habitação dos diversos bairros e também da zona rural de Penedo. Sobretudo, aos que ainda não foram contempladas com os programas habitacionais em curso no município e as que moram em condições precárias.
A arquiteta Debora Cavalcanti que tem atuado no PLHIS desde o início foi a responsável por explicar as diversas questões para o público presente. Entre os temas debatidos estiveram: Condições de moradias, habitabilidade, saneamento e fornecimento de água, coleta de lixo, regularização fundiária e demanda por novas residências. Foram abordados os programas habitacionais já realizados pela Prefeitura, entre outras ações já em curso para atingir os objetivos do plano.
De acordo com Debora Cavalcanti, o PLHIS está em sua segunda etapa: diagnóstico, sendo que já foi realizada a proposta metodológica e envolvimento da população em encontros anteriores. Após essa análise, ocorrerão às chamadas estratégias de ação que irão definir quais medidas serão tomadas para resolução desses problemas. “Estamos trabalhando o quadro preliminar das necessidades habitacionais. Os agentes de saúde conhecem as necessidades da população, com isso será feito um levantamento do número de casas por agente e aquelas em condições de risco: as que ficam em barrancos, ou que estejam próximas a áreas inundáveis ou então muito próximas de rodovias. Com isso será feita uma fotografia da realidade para o estudo das soluções”, explicou.