Mais de uma tonelada de maconha prensada foi incinerada na manhã desta quinta-feira (7), na fornalha da usina Sumaúma, localizada no município de Marechal Deodoro, no Litoral Sul de Alagoas. As drogas são todas vindas do Paraguai e foram apreendidas no período de um ano, em operações da polícia no estado.
No total, foram 1.354,5 kg de maconha. O material estava sendo estocado na própria delegacia, que fica localizada no Jaraguá. Segundo a Polícia Federal, a droga foi avaliada em 1,5 milhão, tendo em vista que o preço de um quilo de maconha custa um pouco mais de R$ 1 mil.
Polícia Federal (Foto: Paula Nunes/G1)
O delegado federal, diretor do setor de entorpecentes, Alexandre Mendonça, disse que a incineração da maconha aconteceu nesta quarta devido à Semana Anti Drogas, que começou no último dia 19.
“Toda a droga veio do Paraguai e foi apreendida em operações da polícia em aproximadamente um ano em Alagoas. Fizemos uma grande apreensão em fevereiro, apreendemos cerca de 1 tonelada em Arapiraca e outra grande quantidade em São Miguel dos Campos, a grande parte dessas drogas incineradas hoje, são dessas duas apreensões”, explicou o delegado.
O superintendente regional da Polícia Federal em Alagoas, Omar Gabriel Haji Mussi, explicou que é um trabalho árduo da polícia nas fronteiras de Alagoas. Segundo ele, o estado tem 15 mil quilômetros fronteiras. “A apreensão de drogas tem crescido bastante. Estamos fazendo o máximo que podemos para combater o tráfico de entorpecentes”, ressaltou.
A incineração contou com a presença de representantes da Vigilância Sanitária e do Ministério Público. Segundo a promotora do MP de Marechal Deodoro, Maria Aparecida Gusmão, é importante acompanhar toda a fiscalização da incineração. “Estamos acompanhando todo o trabalho da polícia judiciária. Atualmente, são com os adolescentes que encontra-se a grande maioria das drogas apreendidas, isso é preocupante”, afirmou a promotora.
O diretor da Vigilância Sanitária, Paulo Bezerra, também estava presente e contou à reportagem doG1 que a incineração da maconha foi feita como a lei manda, em um forno de alta temperatura. “Usamos o mesmo procedimento com medicamentos ilegais e outros tipos de drogas”, disse
Fonte: G1/AL