Temos ouvido todo tipo de comentário em relação às mortes ocasionadas pelo novo coronavírus. O Presidente da República que por muitos tem sido chamado de genocida, tem feito a sua parte garantindo a estabilidade econômica do país, porém seus exemplos não foram nada recomendados desde o início da pandemia. Acompanhando as lives do chefe da nação e do governador de São Paulo, João Dória, é algo incomparável, principalmente no trato com a imprensa.
Por outro lado, ouvimos a lamentação de empresários que atribuem aos governadores a quebradeira que tem sido inevitável, tendo diversos comerciantes fechado suas portas não somente para atender decretos, mas para evitar batalhas trabalhistas na justiça. A falência anunciada de muitos tem trazido o desespero não só para quem deixa de empregar, mas também para quem perde seu emprego. Vivemos o caos numa antessala apocalíptica.
Por sua vez, mesmo com leitos de UTIs lotados, a população parece não se sentir mais amedrontada com o inimigo invisível. Durante o feriadão em Penedo, não faltou aglomeração nos mais diversos bairros da cidade. Mesmo sem recomendação para acesso às prainhas de água doce formadas às margens do Velho Chico, o que não faltou foi sambão regado a bebida e gente sem máscara.
Tenho dito que a polarização neste momento de pandemia é no mínimo irracional, restando para nós, aglomeradores, o reconhecimento da culpa, sendo necessária a nossa confissão para o aumento dos casos positivos para a Covid-19. Confessemos: “…por minha culpa, minha tão grande culpa…”