Especialistas apontam a gamificação como tendência na educação


Segundo especialistas a gamificação já é uma realidade na educação, buscando deixar o aprendizado mais leve, dinâmico e divertido. 

Afinal, com a chegada da pandemia da covid-19 e as constantes atualizações tecnológicas, os desafios na área da educação ficaram ainda maiores. 

Nesse contexto, juntamente com as dificuldades encontradas no ensino remoto, existem inovações que buscam melhorar a aprendizagem dos alunos dentro e fora do ambiente virtual. 

Uma delas é a gamificação que surge como uma tendência da educação, buscando deixar o estudo mais leve, atrativo, prático e divertido. 

De acordo com um dos fundadores da startup De Criança Para Criança (DCPC), Gilberto Barroso: “A educação nunca mais vai ser a mesma, terão alguns componentes que farão parte da educação do futuro, como o ensino híbrido e o uso de jogos educativos”. 

A saber, a startup já produziu mais de 800 animações através do protagonismo infantil nas salas de aula. 

Gamificação e a aprendizagem colaborativa

A gamificação faz parte do processo de aprendizagem colaborativa se tornando uma das projeções para a educação. 

Sendo assim, ela demonstra a importância do estudante em possuir autonomia e participação nos processos educacionais, se aprofundando nos conteúdos estudados.  

Gilberto explica: “Nós temos vários materiais para ensinar as crianças, dentre eles os Jogos Criativos Curriculares, uma ferramenta para auxiliar os professores e engajar os alunos”. 

O método usado pela startup DCPC é voltado principalmente para Educação Infantil e Fundamental I, deixando a criança como o centro da aprendizagem e da criatividade, transformando disciplinas em jogos e professores em mediadores. 

De acordo com um dos sócios da DCPC, Vitor Azambuja: O professor e os estudantes podem criar jogos com base em alguma matéria. E aí vão desenhar os componentes desse game, o professor vai passar um briefing para a nossa equipe e nós vamos desenvolver um jogo baseado na mecânica e na lógica do ensinamento, com os desenhos e as vozes, se tiver, daquela turma”. 

Através da orientação de professores alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o DCPC já criou alguns jogos didáticos de como aprender a ver as horas (Que horas são?). 

Além desse, outro como relacionar números e quantidades (Hora do Lanche), assim como jogos de classificação de objetos e figuras (A fonte de doces) e alfabetização (Jogo das vogais). 

Para ter acesso gratuitamente aos games basta clicar no link. “A ideia vem do aluno, com mentoria do professor. A criança estará construindo, ensinando e participando, não só de um jogo, mas da construção do conhecimento. Isso traz um orgulho de “eu que fiz”, uma sensação de pertencimento”, afirma Azambuja.

Vale destacar que mesmo com todas as distrações possíveis por conta do momento em que vivemos, os jogos na educação ajudam na estimulação de decisões rápidas, aumentando a percepção e o desenvolvimento da capacidade de calcular e gerenciar riscos, contribuindo para o processo de aprendizagem. 

Por fim, Barroso afirma: “Qual o valor disso para a educação? É uma maneira de personalizar o ensino, afinal de contas cada aluno tem uma particularidade, cada um aprende de um jeito e em uma velocidade”. 

E então o que achou da matéria sobre gamificação? Compartilhe com quem precisa saber disso!

Não deixe de ler também – Home office e homeschooling na pandemia: os dois lados da moeda. 

Fonte: Notícias Concursos