Recentemente, uma pesquisa atestou a importância do programa Bolsa Família.
Isto é, trata-se de um estudo do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). De acordo com ele, o Bolsa Família é o programa social mais importante para o setor econômico brasileiro dentro das duas últimas décadas.
Por meio do levantamento, então, foi possível ouvir 3 mil pessoas entre os dias 03 a 09 de dezembro deste ano.
Em uma lista que contava com 12 ações, o Bolsa Família foi apontado como o benefício de maior importância para 26% dos entrevistados. Atualmente, o programa chegou ao lar de mais de 21 milhões de famílias brasileiras.
Logo após, apareceram as seguintes medidas:
- Plano Real (23%);
- Abertura da economia para o comercio internacional (15%);
- Auxílio Emergencial (9%);
- Participação do Brasil no Brics (5%); e
- Lei de Responsabilidade Fiscal (3%).
A publicação dos dados foram na 15ª edição da Pesquisa Observatório Febraban (Federação Brasileira de Bancos). O levantamento conta com uma margem de erro de 1,8 pontos percentuais para mais ou para menos.
Ministro fala de inclusão social e econômica
Recentemente, o atual ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, pontuou sobre a inclusão socioeconômica do benefício.
“É bem mais do que um programa social. O estudo aponta que a percepção da sociedade é de que o Bolsa Família tem um efeito direto. De um lado protege a quem mais precisa, do outro causa um impacto econômico onde as pessoas vivem, assegurando que possam ter uma inclusão produtiva, possam ter acesso à economia”, destacou o líder da pasta.
Além disso, Dias também comentou sobre um levantamento do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento (IMDS), juntamente com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), de setembro deste ano.
Segundo a pesquisa, então, os cidadãos que fizeram parte do programa assistencial apresentam uma evolução socioeconômica.
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“Boa parte das pessoas da primeira geração do Bolsa Família, 64% dos filhos e filhas, já saíram da pobreza. Ou seja, é a riqueza dos mais pobres que impacta fortemente na riqueza do Brasil”, frisou o ministro.
Bolsa Família é tema de campanha do Governo Federal
Na última quarta-feira, 20 de dezembro, iniciou a campanha de fim de ano do Governo Federal. Esta, portanto, tratará sobre a retomada dos programas sociais e a união da população brasileira.
Na cena, uma mãe e um filho estão num corredor de supermercado. O menino olha para uma lata de leite em pó e pede para a mãe comprar. Ela nega. Uma segunda consumidora, que se encontra em um carrinho atrás, vê a cena e pega o produto.
No caixa, as duas se encontram. “Esse aqui é dele”, diz a consumidora que pegou o leite. “Fica tranquila. Meu benefício caiu hoje na conta”, completa, em referência ao Bolsa Família. A mãe, agradecida, responde: “Glória a Deus. Olha, quando o meu cair, eu acerto contigo, tá?”.
Durante a manhã, o presidente Lula compartilhou o vídeo em suas redes sociais, comentando.
“Quando o povo se une, coisas boas acontecem. O Bolsa Família voltou e está mais forte do que nunca, garantindo dignidade e comida na mesa para milhões de brasileiros e suas famílias”, defendeu.
Beneficiários avaliaram governo
De acordo com pesquisa do PoderData, entre os dias 16 a 18 de dezembro, cerca de 46% dos beneficiários do Bolsa Família aprovam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, 44% desaprovam a gestão e outros 10% não souberam responder.
O benefício teve criação durante o ano de 2003, durante o primeiro mandato de Lula. Contudo, foi substituído pelo Auxílio Brasil durante a gestão de Bolsonaro.
Desde o retorno da medida, em abril deste ano, os índices de aprovação e desaprovação do programa vêm apresentando oscilações.
O levantamento ocorreu entre os dias 16 a 18 de dezembro de 2023 através de ligações para celulares e telefones fixos.
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Foram 2.500 entrevistas em 244 municípios brasileiros em todas as 27 unidades federativas do país. A pesquisa conta com uma margem de erro de 2 pontos percentuais, tendo uma confiabilidade de aproximadamente 95%.
Caixa libera mais uma parcela do Bolsa Família
Durante esta quinta-feira, 21 de dezembro, a Caixa Econômica Federal realiza o pagamento de mais uma parcela do programa Bolsa Família. Assim, recebem todos os beneficiários que possuem o seu Número de Identificação Social (NIS) com final 9.
Neste mês de dezembro, os pagamentos começaram no dia 11 e têm previsão para se encerrarem no dia 22 de dezembro, próxima sexta-feira. Isto é, quando irão receber os cidadãos com o NIS de final 0.
Confira o calendário do Governo Federal:
- 11 de dezembro: NIS de final 1;
- 12 de dezembro: NIS de final 2;
- 13 de dezembro: NIS de final 3;
- 14 de dezembro: NIS de final 4;
- 15 de dezembro: NIS de final 5;
- 18 de dezembro: NIS de final 6;
- 19 de dezembro: NIS de final 7;
- 20 de dezembro: NIS de final 8;
- 21 de dezembro: NIS de final 9;
- 22 de dezembro: NIS de final 0.
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Desse modo, na sexta-feira, 22 de dezembro, se encerra os pagamentos de 2023 do Bolsa Família. Os próximos depósitos serão em janeiro de 2024.
Qual é o valor do Bolsa Família?
Atualmente o programa Bolsa Família conta com seis benefícios distintos, que variam de acordo com a situação de cada unidade familiar, sendo eles:
- Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 (valor per capita a cada membro da família);
- Benefício Complementar (BCO): Valor adicional às famílias cuja soma dos benefícios não alcance o valor de R$ 600;
- Benefício Primeira Infância (BPI): Acréscimo de R$ 150 por criança com idade entre zero e sete anos incompletos;
- Benefício Variável Familiar (BVF): Adicional de R$ 50 para gestantes e crianças e adolescentes com idade entre 7 e 18 anos incompletos;
- Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): Adicional de R$ 50 para cada membro da família com até sete meses incompletos (nutriz);
- Benefício Extraordinário de Transição (BET): Apenas em situações pontuais, tendo o objetivo de garantir que nenhum beneficiário receba uma quantia menor do que aquela paga durante o programa anterior (Auxílio Brasil). Será fornecido pelo Governo Federal até maio de 2025.
Dessa forma, cada família recebe um valor diferente, de acordo com a sua composição ou situações específicas do núcleo. O objetivo, assim, é que o benefício seja mais proporcional às necessidades do benefício.
Fonte: Notícias Concursos