A investigação sobre o comportamento de policiais durante a partida entre Penedense e ASA será conduzida pela Corregedoria da PM

No confronto do último domingo, 18 de fevereiro, entre Penedense e ASA, a torcida local Força Alvirrubra sofreu ataques por parte da torcida adversária Mancha Negra. Apesar de estar em menor número, esta torcida já é conhecida por atos violentos como atirar pedras contra o ônibus dos torcedores adversários e até ameaças com arma de fogo.

A direção do Penedense havia tomado medidas preventivas para assegurar a paz durante o evento. No entanto, a postura da torcida visitante foi de provocação e violência, impactando negativamente a atmosfera no Estádio Alfredo Leahy.

A comunidade e a liderança do Sport Club Penedense, representada por Aerton Reis, clamam por ações das autoridades frente às condutas consideradas excessivas por parte da polícia, evidenciadas por vídeos que mostram um policial destruindo um instrumento musical da torcida e uma mulher ferida afirmando ter sido agredida por um membro da força policial.

Em um pronunciamento por meio das redes sociais, Aerton Reis expressou solidariedade aos torcedores, especialmente à Força Alvirrubra, destacando a agressão sofrida pela torcida organizada do ASA e o uso excessivo de força pela polícia. Ele informou ter se encontrado com o comando do 11º Batalhão de Polícia Militar para discutir as medidas apropriadas para investigar os incidentes.

Além disso, tanto a torcida quanto a diretoria do Penedense esperam uma resposta da Federação Alagoana de Futebol (FAF) em relação à futura presença da torcida Mancha Negra nos jogos.

É crucial ressaltar que as ações de alguns membros da polícia não devem manchar a reputação da corporação como um todo, que se dedica a manter a ordem e segurança, tanto nos estádios quanto fora deles. A Polícia Militar é composta majoritariamente por profissionais íntegros e dedicados ao bem-estar da comunidade.