Classificando as Super Lutas do PFL: Algum confronto supera Ngannou-Ferreira?


Dois dos melhores lutadores do PFL buscam se firmar como dignos de um lugar na primeira divisão do MMA no sábado. O mesmo acontecerá com a própria empresa de luta.

Renan Ferreira conquistou o campeonato de pesos pesados ​​​​do PFL de 2023 em novembro passado e, na mesma noite, a peso pena feminina Larissa Pacheco conquistou o segundo título consecutivo da temporada. Essas conquistas trouxeram consigo grandes pagamentos e um certo grau de reconhecimento, mas nada como o que brilhará em qualquer um dos dois lutadores vitorioso no PFL Super Fights: Battle of the Giants em Riyadh, Arábia Saudita (ESPN + PPV às 16h ET, preliminares na ESPN+ às 13h30).

Ferreira enfrenta o ex-campeão peso pesado do UFC Francis Ngannou, que fará sua tão esperada estreia no PFL após assinar com a empresa em maio de 2023 e fazer um desvio de duas lutas para o boxe, durante as quais derrubou e quase derrotou o maior peso pesado do esporte no vez, Tyson Fury. A última vez que vimos Ngannou em uma jaula de MMA, em janeiro de 2022, ele estava solidificando sua posição como o homem mais malvado do planeta. Esse status não seria necessariamente transferido para Ferreira com uma vitória na luta principal deste fim de semana, mas receberia um impulso nessa direção.

Da mesma forma, Pacheco elevaria muito seu perfil ao derrotar Cris Cyborg, uma antiga estrela do MMA feminino. Pacheco já tem uma entrada de elite em seu currículo, ao entregar a Kayla Harrison – a suposta próxima desafiante ao título peso galo feminino do UFC – a única derrota de sua carreira na final dos leves do PFL de 2022. Adicionar uma vitória sobre Cyborg, atual campeão do Bellator e ex-campeão do UFC, Strikeforce e Invicta, seria uma dobradinha poderosa para Pacheco.

Essas duas lutas também representam uma oportunidade de ouro para o PFL, que tem lutado para se firmar no cenário do MMA mesmo depois de adquirir a segunda promoção do esporte, o Bellator, há quase um ano. As vitórias de Ngannou e Cyborg sinalizariam que as recentes aquisições melhoraram o elenco do PFL. As vitórias de Ferreira e Pacheco seriam uma proclamação ousada sobre a qualidade do que o PFL já possuía.

Essas duas lutas são as mais atraentes das 10 que acontecerão no The Mayadeen, em Riad. Mas também tem disputa pelo título do Bellator, luta com um ex-campeão e muito mais. Aqui está um ranking dos cinco melhores confrontos do PFL Super Fights.


1. Peso Pesado: Francis Ngannou x Renan Ferreira

Ngannou já reinou com mão de ferro como peso pesado do UFC, nocauteando 10 de seus 14 oponentes, incluindo uma série de quatro nocautes consecutivos em lutas que duraram apenas um minuto. Ferreira também é um nocauteador feroz, com 11 das 13 vitórias na carreira. Os últimos quatro lhe renderam o título dos pesos pesados ​​​​do PFL do ano passado e, em 21 segundos, aniquilaram o campeão do Bellator, Ryan Bader. E embora a vitória de Bader seja de longe a melhor da carreira de Ferreira, a lista de conquistas de Ngannou inclui quatro campeões do UFC – incluindo o maior peso pesado de todos os tempos, Stipe Miocic. Ferreira ainda tem que recuperar o atraso, mas uma vitória no sábado seria um grande primeiro passo. E como Ngannou está fora do esporte há quase três anos, esta é a hora de pegá-lo e achatá-lo ainda mais.


2. Peso pena feminino: Cris Cyborg x Larissa Pacheco

Essa luta é muito mais que uma luta. É uma medida que determina se Pacheco atingiu um nível de elite. É um relógio que nos diz se 2024 ainda é a hora do Cyborg. Aos 39 anos, Cyborg pode não ter muito mais lutas dentro dela. Mesmo assim, ela não tem demonstrado urgência em intensificar sua atuação nos últimos anos como lutadora de MMA, competindo apenas duas vezes desde o início de 2022. Pacheco, por sua vez, acumulou oito lutas no mesmo tempo – mesmo tomando durante a maior parte do ano passado. Pacheco, que acaba de completar 30 anos, tem um futuro brilhante pela frente se conseguir se tornar a segunda lutadora desde 2005 a vencer o lendário Cyborg. O outro? A CABRA, Amanda Nunes.


3. Peso leve: AJ McKee x Paul Hughes

As duas lutas classificadas acima não devem surpreender. São o evento principal e o co-principal, ambos confrontos de campeões. Essa classificação, por outro lado, pode ser mais reveladora, já que empilha uma luta sem título antes de uma luta pelo título envolvendo um campeão invicto. Mas este confronto de lutadores com uma derrota é um empate mais intrigante, principalmente por causa de McKee. Quando conquistou o título peso pena do Bellator do maior da empresa, Patricio “Pitbull” Freire, em 2021, parecia que o céu era o limite. Mas o reinado de McKee foi breve e logo depois ele passou para o peso leve. McKee mostrou flashes de brilho com 155 libras, mas foi retardado principalmente por lesões e pela letargia geral da promoção do Bellator. Ele conseguirá impulsionar sua carreira sob os holofotes do pay-per-view?


4. Peso médio: Johnny Eblen x Fabian Edwards

OK, então por que essa luta pelo campeonato do Bellator acabou aqui? Porque já vimos isso antes e nem precisamos de muita memória para imaginar como foi. Há apenas um ano, Eblen defendeu o título contra Edwards em uma vitória por nocaute. Depois de dois rounds sem intercorrências, Eblen derrubou Edwards com a mão direita aos 10 segundos do terceiro round e avançou para a finalização. Edwards não foi dominado e ainda abriu um corte no rosto do campeão. E o Eblen 15-0 está entre os melhores do mundo e sempre vale a pena assistir. Mas precisamos ver este correndo de volta?


5. Peso médio: Mostafa Nada x Ahmed Sami

Esta é a maneira de envolver a multidão de Riad durante as preliminares: colocar alguns lutadores da região na jaula no início da noite. Nada, que é da cidade saudita de Jeddah, traz consigo um poder que agrada ao público, já que seis de suas nove vitórias na carreira foram por nocaute. Seu adversário, Sami, é do vizinho Egito e também finalizador, com cinco KOs e três finalizações em 11 vitórias. Este confronto deve injetar alguma energia de orgulho local na arena desde o início.



Fonte: Espn