É público e notório (desculpem a redundância!) que a escravidão no Brasil encerrou-se no dia 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea assinada pela Princesa Isabel, no entanto, é prática comum nos depararmos com números mostrando a ainda persistente situação no país que brada aos quatro cantos o fim do período escravagista.

De acordo com o Índice Global de Escravidão em 2018 apresentado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil apresenta uma população de mais de 360 mil pessoas vivendo em regime de escravidão, ficando apenas atrás dos Estados Unidos da América. Ainda segundo o estudo, 1,8 pessoas para cada mil habitantes são submetidas a esse tipo de humilhação.

Em 2014, no governo Dilma, o congresso promulgou a PEC do trabalho escravo, considerado uma grande conquista no que tange aos direitos humanos, porém a aplicação dessa proposta enfrenta um forte lobby da bancada ruralista que defende uma flexibilização do conceito de trabalho escravo, fato que preocupa a ONU.

Mas quem é a bancada ruralista que se beneficia dessas ações? Na verdade essa bancada, também conhecida por bancada do boi defende fortemente os interesses dos proprietários rurais que são grandes latifundiários e que são os principais responsáveis pelo trabalho escravo no país, mas que também cobiçam terras indígenas, territórios quilombolas e unidades de conservação. Eles querem aprofundar o poder oligárquico que sempre marcou a história do país.

Portanto caros internautas, vejam quem são os políticos alagoanos que fazem parte dessa bancada; pode ter certeza, que não vale a pena sair de casa e destinar um voto nessas pessoas.