Apesar de redução nos casos, prefeitura mantém alerta e vai usar drone e fumacê contra dengue

Agentes procuram e eliminam criadouros do mosquito Foto: PMCG

cidade-morena-interna1

Apesar da redução drástica nos casos de dengue, em Campo Grande, em 2017,  a Prefeitura mantém o alerta, e vai usar até drone no combate à doença, em 2018. O tradicional fumacê igualmente continua, no entanto, restrito às regiões onde houve notificação da doença.

de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde informou, dois drones, recebidos da Receita Federal, vão ajudar a identificar criadouros do mosquito Aedes aegypti. O veículo não tripulado será usado em áreas de difícil acesso, como lotes vagos e murados, lotes fechados e casas abandonadas.

A aplicação do fumacê continua, segundo a prefeitura, porém em regiões onde houve registro da doença. Neste caso, a residência da pessoa infectada é identificada, e realizada a nebulização em nove quarteirões no entorno do imóvel, tendo a casa do paciente no centro.

Há além disso a atuação de 322 agentes de combate à endemias, que tem como meta diária visitar de 20 a 25 casas. Os servidores verificam a situação dos quintais, e se houver focos do mosquito transmissor, orienta o morador e elimina o criadouro.

A prefeitura destaca que o combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya é dever da população, já que 80% dos focos do mosquito estão nos quintais das residências.

(Vista aérea proporcionada pelo drone da Sesau – Foto: PMCG)

Os cuidados sugeridos pela Sesau são: eliminar qualquer recipiente que possa acumular água parada, realizar a limpeza de bebedouros de animais, verificar se calhas estão limpas e se caixas d’água estão tampadas, além acondicionar pneus e objetos semelhantes em local coberto.

Números

Em 2017, foram notificados 1.680 casos de dengue, enquanto que no ano anterior, houve 28.469 registros, tendo redução de 94,1%.

Em relação aos casos de zika, a redução é de 98%: foram 92 notificações em 2017, ante 4.594 no ano anterior. Já a chikungunya, foram registrados 265 casos no ano passado, enquanto que até setembro, 55 notificações foram apresentadas. A redução de 79,25%.