Manchester City 3-0 Real Madrid | Liga dos Campeões: O monstro não era Haaland


Perder para um time da qualidade do Manchester City em seu estádio é quase de se esperar, não importa o adversário, mas a forma como o Real Madrid capitulou completamente para o desenfreado time inglês foi um choque de proporções históricas.

Outra surpresa foi que Los Blancos conseguiram mais ou menos anular o talismã do City, Erling Haaland, com Thibaut Courtois negando-o três vezes com uma série de excelentes defesas, mas mesmo assim sofreu quatro gols de outras fontes.

O City estava simplesmente em outro nível na noite de quarta-feira e deixou o Madrid indefeso.

Este ano não trará o 15º título para Los Blancos, mas pode trazer o primeiro para os Citizens no que é sem dúvida sua melhor chance de todos os tempos.

O monstro não era Haaland

Bernardo Silva deu show absoluto e quase selou o empate no primeiro tempo. O mágico português produziu dois acabamentos que valem a pena estudar pela sua inteligência.

O monstro não era Haaland

Apesar de o Real Madrid ter tido uma noite de horror, eles tiveram seus momentos, fazendo grandes defesas de Ederson.

O primeiro veio de Toni Kroos que quase marcou um arremessador de 25 jardas, enquanto Alaba foi negado no segundo tempo de uma cobrança de falta direta.

O monstro não era Haaland

Courtois não merecia estar em um time que perdeu por 4 a 0 esta noite, após uma exibição individual fantástica.

Se não fosse pelo heroísmo do belga, esta noite poderia ter passado de humilhante a bem e verdadeiramente embaraçosa para o Real Madrid.

O monstro não era Haaland

O Etihad não tem a melhor reputação em termos de ambiente, mas os torcedores do City estavam em ótima forma na quarta-feira, comemorando o time dando uma aula de futebol.

A paixão nas arquibancadas podia ser sentida e isso pode ter ajudado a acabar com qualquer esperança de uma reviravolta do Real Madrid.

O monstro não era Haaland

Kyle Walker neste jogo pode ser o jogador que manteve Vinícius Júnior o mais silencioso durante toda a temporada.

Muitas vezes, o extremo brasileiro dá ao Madrid uma saída e a hipótese de que algo possa acontecer do nada, mas andador efetivamente o jogou fora do jogo, eliminando a maior ameaça de Los Blancos.

O monstro não era Haaland

O holofote estava ligado Haaland e Vini e nenhum deles apareceu. O norueguês, aliás, saiu da eliminatória de mãos vazias. Não foi um gol marcado por causa de Courtoisque fez três grandes defesas.

Apesar da estatística, ficou claro que ele é uma aberração e que o Madrid deveria trabalhar para contratá-lo se uma mudança para Mbappé dá errado. É um animal, um vencedor nato que trabalha para a equipa durante 90 minutos.





Fonte: Jornal Marca