O Ministério Público Estadual (MPAL) reuniu órgãos públicos e entidades de defesa do meio ambiente, nesta quinta-feira (6), para discutir as medidas que serão adotadas daqui por diante após o surgimento de dezenas de cágados em uma das margens do Riacho Salgadinho, no bairro do Poço, durante as chuvas intensas que atingiram a capital nessa quarta-feira (5).
A iniciativa foi dos promotores de Justiça Alberto Fonseca (Defesa do Meio Ambiente) e Lavínia Fragoso (Recursos Hídricos) e se inseriu em um processo do próprio MPAL de acompanhamento do Projeto Renasce Salgadinho.
O objetivo é que, a partir de agora, a Prefeitura de Maceió, por meio do Renasce Salgadinho, com acompanhamento do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), do Instituto Biota, da Comissão de Bem-estar Animal da OAB/AL e do MPAL, desenvolva um plano emergencial de manejo de fauna.
Os animais da fauna silvestre que existem no leito e nas margens do Riacho Salgadinho, a depender dos riscos aos quais estiverem expostos, como serem levados ao mar por um volume muito grande de água em dia de chuva intensa, por exemplo, poderão ser resgatados e realocados. Esses detalhes, porém, ficarão claros no plano de manejo.
Para dar continuidade ao assunto, outra reunião será realizada no dia 17 deste mês.
Nessa quarta-feira (5), quando dezenas de cágados de água doce apareceram fora do Riacho Salgadinho, em trecho próximo ao prédio-sede do MPAL, após um transbordo do manancial, os promotores de Justiça acionaram o Instituto Biota e o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas, os quais fizeram o resgate dos animais.
Eles foram levados ao Cetas (Centro de Tratamento de Animais Silvestres), onde passam por avaliação e cuidados para posterior soltura em área adequada.