Conclusões da Batalha dos Gigantes da PFL: os planos de dois esportes de Ngannou, a necessidade de uma rivalidade Cyborg-Pacheco


PFL Super Fights: Battle of the Giants em Riyadh, Arábia Saudita, foi encabeçada por três lutas pelo título entre PFL e Bellator. Johnny Eblen defendeu com sucesso o título na revanche contra Fabian Edwards, enquanto os estreantes do PFL Francis Ngannou e Cris Cyborg conquistaram cinturões do Super Fights contra Renan Ferreira e Larissa Pacheco, respectivamente. Agora que a poeira baixou, o que vem a seguir para os três vencedores? Andreas Hale, Brett Okamoto e Jeff Wagenheim oferecem suas reflexões finais sobre o evento.


O que vem por aí para ‘O homem mais malvado do planeta’?

Uma pausa – embora deva dizer que não sei quanto tempo Ngannou desejará fazer uma pausa.

Era incrível que ele quisesse aceitar essa luta. Kobe, seu filho, morreu no final de abril, e estamos apenas em meados de outubro. Ele nem teve seis meses para processar sua perda. Ele lutou para homenagear seu filho de 15 meses e, acredito, sofrer. Ngannou é o tipo de ser humano que sofre em movimento, em vez de ficar parado. Essa luta deu a ele algo em que investir sua dor.

Agora que acabou, o que mudou? Na coletiva de imprensa pós-luta, no sábado, ele disse essencialmente que sofrerá pelo resto da vida – o que, é claro, acontecerá. Espero que, assim que a poeira dessa luta baixar, não demore muito para que Ngannou comece a desejar outro desafio para investir essa dor, porque ele não é o tipo de pessoa que aceita isso. A boa notícia é que acredito que ele terá opções. De alguma forma, ele continua encontrando novas maneiras inacreditáveis ​​de inspirar todos os anos. Como ele disse em sua entrevista pós-luta, ele encontrou uma espécie de lar na Arábia Saudita, que sediou suas últimas três lutas (duas de boxe, uma de MMA) e os poderes promocionais que certamente o quererão de volta – e pagarão por isso. isto.

Meu instinto é que a próxima luta dele será em um ringue de boxe, mas vai depender de como certos dominós cairão. O PFL já afirmou que quer que seus campeões das Super Lutas defendam cinturões. Acredito que veremos Ngannou novamente em competição no primeiro semestre do ano que vem e acredito que, de uma forma ou de outra, ele fará duas partidas. -Okamoto


Rivalidade Cyborg-Pacheco é o melhor cenário para o PFL, MMA feminino

Cris Cyborg venceu Larissa Pacheco por decisão competitiva e unânime para se tornar campeã peso pena feminino do PFL Super Fight. Conquistando outro título mundial aos 39 anos, Cyborg ainda tem a pretensão de ser uma das maiores artes marciais mistas femininas da história do esporte. Porém, devido ao caráter competitivo da luta, onde o rosto de Cyborg ficou com uma confusão sangrenta de cortes e hematomas, este pode ter sido o melhor resultado possível para o PFL.

Com Ngannou e Eblen vencendo de forma dominante e sem um adversário digno, o PFL poderia se beneficiar de uma rivalidade que traria a atenção de volta ao produto. Uma revanche entre Cyborg e Pacheco resolve isso como algo em que os fãs podem cravar os dentes.

É natural, dada a forma como a luta se desenrolou.

Embora o placar fosse 49-46, a luta sugeria que Pacheco, 30, poderia eventualmente ser o sucessor de Cyborg. Cyborg foi forçada a implantar um plano de jogo diferente, lutando com tato em vez de destruir a competição com seu poder. A campeã mundial multipromoção lutou com inteligência, misturando quedas com trocação, um afastamento total de seu cartão de visita de dominar os adversários. Mas Pacheco – a única mulher a derrotar a atual candidata ao título do UFC, Kayla Harrison – é mais jovem, mais rápida e indiscutivelmente mais forte que sua contraparte.

Foi uma batalha entre juventude e experiência, com Cyborg vencendo por pontos, mas Pacheco causando mais estragos. Foi a primeira vez que Cyborg foi forçada a usar sua inteligência em vez de força para vencer uma luta. Fato que se cristalizou no terceiro assalto, quando Pacheco acenou para encontrá-la no centro da jaula para um tiroteio. Um Cyborg mais jovem teria respondido alegremente à chamada. No entanto, esta versão mais sábia de Cyborg cedeu e agiu de forma inteligente, em vez de permitir que seu ego a puxasse para uma briga que poderia ter terminado mal para ela.

Mesmo com a derrota de Pacheco, ela tem o que construir para a luta de volta. Ela agora sabe com o que está lidando, e a revanche sem dúvida traria alguma intriga pelos ajustes que deverão fazer.

Rivalidades são sempre melhores para os negócios no jogo de luta, e o PFL tem uma que ajuda a fortalecer seu produto e o MMA feminino. Com mais duas lutas no contrato de Cyborg, uma revanche parece provável – e necessária. -Hale


Pouco resta a fazer para Johnny Eblen no novo PFL

Eblen estava em uma situação sem vitória, entrando na jaula para defender seu título dos médios do Bellator contra um desafiante que ele havia nocauteado há apenas um ano. Como ele deveria superar esse desempenho? Ele não superou, como as coisas acabaram, mas Eblen, 32, conseguiu levantar a mão contra Fabian Edwards, 31, pela segunda vez. Este foi longe e foi competitivo.

Então, eles deveriam apenas executá-lo novamente?

Estou sendo jocoso. Não há necessidade de seguir o caminho da trilogia quando um lutador está 2 a 0 contra o outro. Mas levanto esse cenário para me levar a esta questão: o que é partiu para Eblen?

Ele é um dos melhores lutadores de 185 libras do mundo – número 5 no ranking divisional da ESPN – mas é um campeão sem um desafiante claro. Ele derrotou duas vezes o segundo peso médio do Bellator, Edwards. O próximo na fila pode ser Anatoly Tokov, e Eblen também o derrotou. Uma revanche melhor teria sido contra Gegard Mousasi, mas a controladora do Bellator, a PFL, o liberou e a luta de Mousasi é com a empresa, pois ele está processando.

Uma mudança para o PFL não está nos planos de Eblen, já que não existe divisão de 185 libras. Então, o que os casamenteiros farão a seguir com Eblen? Ou é hora de pensar em mudar para o UFC? –Wagenheim



Fonte: Espn