protestoManifestantes de vários movimentos sociais se reúnem, na manhã desta quinta-feira (12), em frente ao Porto de Maceió, para protestar contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. Eles fazem uma panfletagem no local e dizem não ser justo o governo gastar bilhões com o evento se ainda falta o que ser feito em relação às políticas públicas no país.
Segundo o representante do Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos no Estado de Alagoas (Sindipetro), Paulo Roberto, o movimento é nacional e é conhecido como 12 J, que faz referência ao dia em que estamos e ao mês de junho. “Escolhemos ficar na porta do Porto porque aqui representa a entrada e saída de minerais, de riqueza”, disse.
“O nosso ato é contra as injustiças da copa, que prioriza o dinheiro público para poder investir em jogos. Foram gastos R$ 30 bilhões em estádios, com saldo de nove mortes. Invés disso, estamos carentes em saúde, educação e segurança, principalmente em Alagoas que é líder nos rankings de violência. Podem colocar um tanto de policiais nas ruas que não vai fazer diferença alguma, já que o problema do nosso estado é a miséria”, ressaltou Paulo Roberto.
Além do Sindipetro participam da manifestação outros movimentos sociais, entre eles a Associação Nacional dos Estudantes Livres (Anel), que também apoia a causa. “Vamos conversar com os trabalhadores e sociedade em geral. Queremos que todos tenham conhecimento do que está se passando em relação a isso. Vamos sim torcer pelo Brasil, mas vamos torcer por um Brasil justo, sem pobreza e violência”, finalizou Paulo Roberto.
Praça Sinimbú
Ainda de acordo com Paulo Roberto, às 10h os manifestantes irão se encaminhar até a Praça Sinimbú, dando continuidade ao ato. Lá, também irão fazer panfletagens e pretendem atrair o apoio da população à manifestação.
Aos grupo devem se juntar outros manifestantes que descem em carreata da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) pelas principais avenidas da capital, Durval de Góes Monteiro e Fernandes Lima, até o Centro. As manifestações devem ser encerradas por volta das 13h.

Fonte: G1/AL