Suposto ataque em escolas de Minas Gerais assusta pais e alunos

Informações sobre chacina foram mentirosas, mas mesmo assim polícia está no local

A divulgação nas redes sociais de supostas chacinas em duas escolas de Contagem, na região metropolitana da capital mineira, levou terror aos pais de alunos e mobilizou a Guarda Municipal e a Polícia Militar, nesta quarta-feira (12).

A Secretaria de Educação de Contagem disse que a informação é boato, mas os órgãos de segurança foram acionados para trazer tranquilidade aos pais e alunos.

Os casos foram registrados nas escolas municipais Francisco Firmo de Matos e Vasco Pinto da Fonseca, ambas no bairro Eldorado. Segundo informações da assessoria de imprensa da secretaria, um aluno disse para a mãe que ouviu colegas falando sobre a chacina.

A mãe divulgou a informação nas redes sociais Facebook e Whatsapp e o caso ganhou repercussão.  Na divulgação da mãe, a chacina seria nesta quinta-feira (13). No entanto, por causa do medo, a polícia e a guarda foram acionadas já nesta quarta para as escolas, na quinta os órgãos vão voltar a escola.

Os pais ficaram com assustados e procuraram a direção das escolas. As diretoras informaram que seria um boato. A Polícia também afirma que não é verdade a informação. As aulas não foram suspensas e os policiais e guardas estão atuando na unidade garantindo a segurança, segundo a secretaria, eles orientam os alunos quanto a ataques e se for necessário podem ocorrer revistas nos estudantes.

Nas duas unidades estudam crianças e adolescentes com idades entre 6 e 16 anos, do primeiro ao nono ano. A secretaria ressaltou que os pais podem mandar os alunos para a escola com tranquilidade.

O susto dos pais aumentou por causa do massacre em uma escola de Suzano, no interior de São Paulo, quando, no dia 13 de março, dois ex-alunos da escola (um adolescente de 17 anos e um rapaz de 25) entraram armados e encapuzados no local.

Eles mataram duas funcionárias da escola, cinco alunos e se mataram em seguida. Horas antes do massacre, ambos também mataram um comerciante que era tio de um deles. Onze pessoas ficaram feridas.

Depois desse ataque, uma série de boatos de massacre em escolas surgiram. Em Minas a Polícia Militar lida com atendimento de vários supostos ataques em escolas, que muitas vezes são boatos, mesmo assim a segurança é feita de forma preventiva.

Fonte: O Tempo