Um forte esquema de segurança e sigilo para um paciente movimentou o Hospital Europeu Georges Pompidou (Paris XV) na manhã desta segunda-feira (9) em Paris. Segundo o jornal local ‘Le Parisien’, a pessoa que foi levada para o que foi classificado de “tratamento secreto” era Michael Schumacher. A informação foi reproduzida pelas agências ‘Reuters’ e ‘Ansa’.
O heptacampeão mundial, que sofreu um acidente no fim de 2013 ao esquiar na estação de Meribel, na França, e desde então vive com as sequelas que a queda causou em seu cérebro, deu entrada no hospital às 10h40 (horário local, 5 horas a mais que o de Brasília). O jornal detalha que Schumacher estava em uma ambulância registrada em Genebra, na Suíça, e a deixou em uma maca com uma coberta azul marinho que impedia o reconhecimento facial. Cerca de dez pessoas o acompanhavam, lideradas pelo professor Philippe Menasché, um importante cirurgião cardíaco de 69 anos e que foi pioneiro na terapia celular para tratar a insuficiência cardíaca. Ele também faz parte do Conselho de Administração do Instituto do Cérebro e Medula Espinhal em Paris.
Menasché tem realizado experimentos em pacientes com insuficiência cardíaca injetando nas veias um coquetel de secreções terapêuticas preparadas em laboratório a partir de células cardíacas jovens derivadas de células-tronco especiais. Le Parisien informou que Schumacher vai se beneficiar deste tratamento a partir desta terça e que o alemão deve
Ainda de acordo com o ‘Le Parisien’, Schumacher foi levado para o primeiro andar do hospital — onde esteve internado duas vezes —, onde há uma unidade de monitoramento contínuo do departamento de cirurgia cardiovascular. Também acompanha a comitiva Gérard Saillant, cirurgião de Schumacher.
Começava aí a luta pela vida. Michael havia sofrido um traumatismo craniano severo, além de hemorragias cerebrais consideráveis. E o tratamento ainda era incerto.