Golpes bancários e da Internet: quais os mais comuns e como proteger seu dinheiro?


Você já ouviu falar em golpes – ou tentativas de golpes – virtuais? Pois é realmente isso o que vem acontecendo muito na Internet. Diariamente, mais de 18 mil golpes bancários são aplicados aqui no Brasil. Assim, só neste ano já se registraram mais de 1,7 milhão das terríveis tentativas. O Notícias Concursos preparou uma matéria nesta segunda-feira (09) com a lista dos mais comuns crimes cibernéticos, incluindo crimes com contas bancárias, bem como clonagem do Whatsapp, entre outros. Confira!

Golpes bancários e da Internet mais comuns

Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), os golpistas utilizam a Engenharia Social – métodos para a manipulação de pessoas e obtenção de dados pessoais. Assim, conseguem informações que comprometam os sistemas de celulares e computadores para aplicar golpes bancários e outros.

O surto de coronavírus mudou a nossa realidade e a forma como lidamos com dinheiro também mudou. Dentre essas novidades podemos destacar o grande volume de movimentações financeiras de forma online.

Essa transformação se tornou um prato cheio para os criminosos que, se aproveitando do volume de movimentações online, passaram a aplicar mais golpes. Entre as falcatruas mais famosas podemos destacar as que envolvem promoções, vagas de trabalho fajutas, e golpes relacionados a pagamentos de auxílios do governo.

As formas mais comuns de golpes

O instrumento mais usado pelos criminosos para aplicar as fraudes são os telefones, seja por ligação, rede social ou SMS. Há também os sites que são usados para colher os dados das vítimas. Geralmente são falsas páginas que se passam por sites famosos e reconhecidos.

Geralmente as pessoas caem nessas páginas através de links que chegam por e-mail, sms ou até mesmo por mensagens no Whatsapp. A página é feita para fazer a pessoa acreditar que aquele é o site oficial.

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Mas, se você ficar atento, há sempre algum erro que denuncia a irregularidade. Seja erros de português ou valores discrepantes, algo vai deixar transparecer que é falso. Um bom exemplo disso são os links que redirecionam para cadastros em resgate de cupons, cadastros em auxílio governamentais e etc.

Facebook, bem como Instagram e Whatsapp são ferramentas amplamente usadas pelos marginais. Com o novo hábito de expor todos os passos que damos, as redes se tornaram o local onde os golpistas buscam informações para chantagear ou atrair as pessoas para conseguir dinheiro.

Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), os golpistas utilizam a Engenharia Social - métodos para a manipulação de pessoas e obtenção de dados pessoais
Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), os golpistas utilizam a Engenharia Social – métodos para a manipulação de pessoas e obtenção de dados pessoais – Foto: Canva Pro

O que se pode fazer para a proteção

Esses golpes geram um enorme transtorno na vida da pessoa. Pode-se realizar compras em seu nome, fazer empréstimos no seu CPF, gerar contas a partir de seus dados. Isso é o que afirma a professora universitária Cláudia Zambon.

Uma forma de se precaver dessas situações é certificar bem os sites onde está se conectando. Conferir o selo de compra segura, que é uma certificação que os sites seguros possuem. Não clicar em links que recebam em redes sociais. Sempre questione promoções e descontos muito atrativos.

Se você foi vítima de um golpe vá atrás de tentar entender como aconteceu. Isso é importante para evitar que aconteça novamente. A primeira coisa a se fazer é mudar todas as senhas de apps, do banco, dos sites de compras e das redes sociais.

Assim, avise o banco do problema que está enfrentando e, se for o caso, bloqueie os cartões e peça novos. Portanto, esses são os golpes bancários mais comuns, sabendo disso é mais fácil de você se proteger.

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Fonte: Notícias Concursos