Alagoas ganha hoje um grande presente para o turismo cultural e também para a preservação de nossa história, que é a reinauguração do Theatro Sete de Setembro, a primeira casa de espetáculos do Estado, construída em 1884, pelo arquiteto Luigi Lucarini.

Vale destacar a “Cidade dos Sobrados” como a mais aristocrática de nosso Estado, graças ao seu acervo colonial lindíssimo, que compõe o sítio histórico. Penedo teve uma grande importância histórica na consolidação de Alagoas como Estado independente, ainda no Brasil Império, tanto que o imperador dom Pedro II deu o título de “Imperial” ao Theatro Sete de Setembro.

Pedro II era um governante intelectual, participante dos movimentos científicos em ascensão no mundo, e por isso creditou a Penedo toda atenção, mandando, inclusive, fixar o farol de Cotegipe na Foz do São Francisco para sinalizar aos navios que chegavam da Europa para que fossem a Penedo, onde se abasteciam com água potável para seguir viagem. Penedo é com toda certeza a cidade com o maior conjunto arquitetônico colonial preservado do Baixo São Francisco.

A cidade possui um potencial turístico único, com museus, teatro e igrejas como Nossa Senhora da Corrente, considerada por um dos diretores do Museu do Louvre, em Paris, como uma das mais bonitas do mundo, além do majestoso Rio São Francisco, que oferece um passeio lindíssimo por suas praias fluviais. Quem vai a Penedo pode ainda se deliciar com sua gastronomia exótica, como o ensopado de jacaré e de piranha, tendo como cenário o Velho Chico.

O prefeito Marcius Beltrão, incansável no trabalho para consolidar Penedo como destino de turismo cultural, agora se debruça sobre o desafio de tornar a cidade um centro de curso de pós-graduação em Medicina, graças a uma parceria com a Fundação Carlos Chagas, a UniRio e o MARC Institute, dos Estados Unidos. Penedo também constitui atualmente um dos melhores polos de investimentos hoteleiros no Nordeste.

PENEDO

Acontece também hoje, em Penedo, uma importante reunião dos governadores de Pernambuco, Bahia, Sergipe e Alagoas para discutir a situação crítica por que passa o Rio São Francisco na região, devido à redução da vazão nas barragens. Atualmente a vazão é de 600 m³/s e pode ir para 400 m³/s, o que decretaria a morte do rio. O abastecimento de várias cidades já está comprometido com o avanço do mar e a baixa no nível das águas.

Fonte: Blog da Integração / Gazeta de Alagoas