A tuberculose tem prevenção, diagnóstico e medicamentos disponíveis na rede pública de saúde, tudo de forma gratuita. Apesar disso, a doença continua sendo transmitida, com taxa de abandono do tratamento considerada alta.
De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, em 2023 foram diagnosticados 901 novos casos de tuberculose em Alagoas e 51 óbitos. Em 2022, foram registrados 1.035 casos e 85 óbitos.
“Neste mês de novembro nós vamos intensificar as ações de conscientização porque é o mês de combate à tuberculose. Queremos informar a população que o diagnóstico e o tratamento são oferecidos gratuitamente na rede pública de saúde. Buscar o diagnóstico o mais rápido possível vai impedir que outras pessoas sejam contaminadas”, declarou a Secretária Municipal de Saúde, Waninna Mendonça.
A Diretora de Vigilância Epidemiológica e de Promoção a Saúde, Isabelle de Melo, reforça a importância da prevenção. “O diagnóstico precoce e correto é fundamental para o controle da doença e para que o paciente receba o tratamento adequado. A tuberculose é uma doença antiga, mas ainda é um problema de saúde pública importante. A cada ano, cerca de 10 milhões de pessoas no mundo adoecem e mais de um milhão morrem por tuberculose”.
Em Penedo, atualmente cinco pessoas diagnosticadas com tuberculose são assistidas pela Secretaria Municipal de Saúde (SEMS), tratamento de pelo menos seis meses, período que precisa respeitado para evitar a reincidência dos sintomas e que também pode ser ampliado para evitar o risco da doença ficar resistente aos antibióticos.
“A tuberculose pode ser prevenida de diversas formas, incluindo a vacina BCG, que é a principal forma de prevenção e deve ser administrada às crianças logo ao nascer ou, no máximo, até os 4 anos de idade. A vacina é oferecida pelo SUS e protege contra as formas mais graves da doença”, esclareceu Isabelle de Melo.
Os principais sintomas são tosse por três semanas ou mais, febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento, sendo transmitida por pequenas partículas que ficam suspensas no ar que podem ser emitidas através da fala, do espirro e da tosse. Ao identificar algum sintoma, procure uma unidade de saúde.
Por Gabriela Flores – jornalista e social mídia SEMS
